De artigo de luxo o vinho vem se
transformando em recomendação que freqüenta o receituário de
muitos cardiologistas. A
ingesta regular e moderada de vinho, junto com as refeições e por
quem não tenha qualquer contra-indicação do seu médico ao uso de
bebidas alcoólicas pode diminuir de 40 a 60% as doenças e mortes
por causa cardiocirculatórias.
Nos
Estados
Unidos
verificou-se um aumento considerável do consumo de vinho tinto
durante a década de 1990, na sequência da publicação de várias
notícias sobre o chamado paradoxo
francês.
Este último refere-se à menor incidência de doença
coronária
da França quando comparada com a existente nos Estados Unidos apesar
do consumo de quantidades elevadas de gorduras
saturadas
na dieta tradicional francesa. Os epidemiologistas suspeitam que
esta diferença seja atribuível ao elevado consumo de vinhos pelos
franceses
Estudos
populacionais mostram uma associação do tipo curva
J entre o
consumo de vinho e o risco de doença cardíaca. Isto é, os
abstêmios e os grandes consumidores apresentam um risco elevado,
enquanto os consumidores moderados apresentam um risco mais baixo
pode ter também efeito cardioprotetor, apesar de a esta relação
ser mais marcada no caso do vinho.
O
consumo moderado de vinho controla os níveis sangüíneos de algumas
substâncias químicas inflamatórias chamadas citosinas.
Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas da
coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e
aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o
vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderente e reduz
os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais
errados. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma
coronária, evitando um infarto do miocárdio.
É bem conhecido
o efeito cardioprotetor do vinho. Isso é muito relevante, porque os
diabéticos, na maioria, morrem de doenças cardiovasculares.
Ele aumenta o
bom colesterol, diminui a adesividade das plaquetas (o que está
implicado diretamente no infarto do miocárdio, derrame cerebral e
outras tromboses e embolias
Os polifenóis do vinho provêm 90 a 95% das cascas e das sementes
das uvas. São eles que dão cor, aroma, buquê e estrutura aos
vinhos. Se retirarmos os polifenóis dessa bebida, teremos um líquido
incolor com a mesma graduação alcoólica e um aroma e gosto muito
forte de álcool. O principal solvente e responsável pela extração
dos polifenóis das uvas é o álcool. A temperatura durante a
fermentação também influi na quantidade deste importantíssimo
componente do vinho. Os vinhos tintos, ao contrário dos brancos, são
fermentados na presença das cascas e das sementes das uvas. É por
isso que eles têm mais polifenóis e, em tese, mais interferência
na saúde humana que os roses e esses, por sua vez, mais que os
brancos.
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com Sommelier
Eduardo A. Ferré.
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