terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O corpo a alma e saúde do vinho


            Os polifenóis são os principais responsáveis pela diversidade e riqueza de cores, aromas, corpo, adstringência, “dureza” e virtudes para a saúde do vinho. Graças a eles essa é uma bebida e um alimento verdadeiramente dos deuses, pois é o único a ter um deus próprio: Bacco na mitologia romana e Dionísio na grega. Nenhuma outra bebida ou alimento mereceu esse reconhecimento ao longo da história da humanidade. Os cerca de 8.000 polifenóis existentes na natureza não têm nenhum valor nutritivo. Eles só existem no reino vegetal onde exercem a nobre e valorosa função de defesa das plantas. São eles que defendem as plantas dos ataques físicos como o calor, o frio e a radiação ultravioleta do sol. Eles também protegem os vegetais dos ataques biológicos (das bactérias, vírus e fungos) sendo a defesa natural das plantas contra essas pragas. A natureza (ou o Criador, se preferirem), só confiaria missão tão importante a alguém especial e que tivesse grandes poderes e virtudes. Os polifenóis por terem um poderoso efeito antioxidante e uma marcada ação antibiótica – armas fundamentais para a defesa – são os principais responsáveis pela sublime missão de autoproteção das plantas. Essas ações são de grande interesse para o homem, tanto na indústria como na Medicina. Na indústria como conservantes. Tudo que se quer de um grande conservante é que ele seja um potente antibiótico e antioxidante. Para exercer função tão virtuosa nas plantas, os polifenóis se localizam quase que exclusivamente nas folhas, cascas e sementes (para proteger a espécie!). Nós, para usufruirmos o seu potente efeito antibiótico e antioxidante, temos que ingeri-los. Mas, normalmente, não comemos cascas e sementes. Comemos folhas, muitas vezes cozidas, o que inativa uma série deles. O vinho é o único alimento que tem essas substâncias em quantidades apreciáveis (até 8 gramas em um litro). Nenhum outro alimento ou bebida tem tantos polifenóis. Alguns chás têm quantidades significativas, mas não tanto como o vinho. Os polifenóis, essa dádiva da natureza presente na uva e no vinho e de grande interesse para a saúde, estão em diferentes quantidades principalmente nas sementes, na casca e no engaço. Algumas cepas também os têm em quantidade apreciável na polpa. E a presença deles nos vinhos depende da cepa, da região, do clima, da vinificação (principalmente do tempo de maceração e do controle de temperatura) e da guarda. Nos vinhos brancos geralmente eles estão presentes na quantidade de alguns miligramas até 1 grama em cada litro; nos tintos até 8 gramas por litro. Em média, pode se dizer que os vinhos tintos têm 2.500 mg/l e os brancos 10 vezes menos.  Os polifenóis no vinho vivem em grande harmonia com o álcool e ambos se beneficiam muito deste feliz convívio. Essa convivência é muito impressionante e até comovente! Alguns benefícios dos polifenóis só ocorrem com o vinho e alguns malefícios do álcool não ocorrem na presença dos polifenóis. Se retirássemos todos os polifenóis do vinho obteríamos um líquido incolor com o mesmo teor alcoólico, mas sem aroma e insípido. E se colocássemos os polifenóis presentes numa porção de vinho numa mesma quantidade de água, sem o álcool, ela seria intragável! É devido aos polifenóis que o vinho é uma bebida e um alimento peculiar, capaz de proporcionar muitos prazeres, sempre renovados e benefícios para a saúde. Eles são o corpo e a alma do vinho. É bastante compreensível tamanho interesse por esta magnífica substância, pois ela tem uma ação favorável justamente nos dois grupos de doenças que mais matam em todo o mundo – as cardiocirculatórias e os cânceres. O Resveratrol existe apenas no reino vegetal. Já foi encontrado em mais de 70 plantas e em quantidades significativas nas uvas. A sua função na planta é de defesa, principalmente do ataque de fungos, que serve como estímulo a sua produção. Ele é um Polifenol do grupo dos não Flavonóides e do sub-grupo dos Estilbenos. Durante a vinificação é extraído da uva principalmente (mas não exclusivamente) pela ação do álcool.  A sua presença nos vinhos é muito variável. Depende de muitos fatores como solo, umidade, quantidade de sol que a planta recebe (tanto pelo número de horas de sol como pela orientação solar), ataques de pragas, variedade da uva, técnicas de vinificação e até mesmo dos cuidados durante a guarda do vinho. O aumento da temperatura e a incidência de luz sobre o vinho transformam o Resveratrol da forma trans para cis, que parece não ter nenhuma atividade sobre a saúde. É por isso que vinhos da mesma variedade e produzidos pelo mesmo vinicultor, mas de diferentes safras têm diferentes quantias de Resveratrol. O mesmo ocorre com vinhos da mesma região e safra, mas de variedades diferentes; e de mesma variedade e safra, mas de região ou técnica de vinificação diferente. Até mesmo ao longo da existência de uma garrafa de vinho o seu teor de trans-Resveratrol varia – decresce. Será mesmo de valor conhecer o teor de Resveratrol dos vinhos? Os vinhos brasileiros apresentam teores muitos altos de Resveratrol, conforme dados de estudos da Drª Regina Vanderlinde e do Dr. André A. Souto. Isto é até fácil de entender porque a grande parte desta produção provém da Serra Gaúcha, onde durante a vindima o clima costuma ser quente e úmido e, portanto favorável ao desenvolvimento de fungos – um forte estímulo para produção de Resveratrol pela planta. Geralmente o conteúdo desta importante substância está entre 1 e 7 mg por litro de vinho. Os franceses, os chilenos e os argentinos também apresentam dados com teores elevados de Resveratrol em alguns de seus vinhos. Mas será mesmo importante conhecer este dado? O Resveratrol é apenas um astro numa constelação. Existem no vinho cerca de 200 diferentes Polifenóis. Todos eles com um potencial de ações benéficas para a saúde – alguns com um possível efeito até maior que o astro Resveratrol, como por exemplo, as Procianidinas e a Quercitina. Os Polifenóis apesar de serem os principais responsáveis pelas virtudes terapêuticas do vinho, não são os únicos. No vinho existem cerca de 400 substâncias conhecidas. Muitas delas com efeitos muito interessantes para o organismo como alguns eletrólitos, oligoelementos, aminoácidos (sobretudo a Lisina, a Fenilalanina, o Triptofânio e o Ácido Glutâmico, considerados aminoácidos essenciais – aqueles que são indispensáveis ao homem e o organismo não sabem produzir), proteínas, enzimas, vitaminas (principalmente as do Complexo B) e o álcool. O mais importante e interessante é que todos eles convivem numa harmonia esplendorosa no vinho, como não se vê em nenhuma outra bebida e em nenhum outro alimento. Certamente a quantia de Polifenóis totais e a capacidade antioxidante expressam melhor a relação de um determinado vinho com os benefícios para a saúde do que a dosagem de Resveratrol. É necessário ter claro que o vinho é muito mais que uma duas ou poucas substâncias. Ele é um ser vivo e complexo (como as pessoas!) onde uma plêiade de compostos co-existem em uma perfeita harmonia. Atribuir a uma única substância os benefícios do vinho para a saúde é um erro que devemos evitar. St. Leger é um importante cientista francês que muito contribui para o conhecimento médico. Entre outras coisas estuda e escreve muito sobre os efeitos da dieta, das bebidas alcoólicas e do vinho na saúde. Num artigo publicado em 1979 na importante revista médica Lancet ele, com muita inteligência e perspicácia, foi definitivo nesta questão. Ele escreveu: “Caso acredite-se que o vinho possui um ingrediente protetor contra doenças então devemos considerar quase um sacrilégio tentar isolar esta substância. O medicamento já se encontra pronto e em uma forma

DEDICO: Essa matéria à meu professor de LIBRAS (LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS) para comunicação com surdos Reginaldo Churu - Campo dos Goytacazes - RJ - Brasil
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VINHO É SAÚDE: VINHO é SAÚDE COMO REMÉDIO

VINHO É SAÚDE: VINHO é SAÚDE COMO REMÉDIO

VINHO é SAÚDE para Mulheres que bebem álcool do vinho regularmente têm menos tendência a engordar.

As razões podem ser muitas, uma delas é como as mulheres metabolizam o álcool quando comparadas aos homens.
- Aquelas que consomem uma quantidade moderada de vinho costumam ter uma ingestão calórica menor de outras fontes não-alcoólicas, particularmente de carboidratos - disse Wang. - 
Por outro lado, a ingestão de álcool tende a acelerar o metabolismo das mulheres, significando um maior gasto calórico - explicou.
Na pesquisa, cerca de 38% (7,3 mil) afirmaram que não bebiam vinho, enquanto quase 6% afirmaram que bebiam moderadamente, ou seja, duas taças de 150 ml de vinho por dia, e cerca de 3% bebiam mais do que isso, cerca de 30 gramas de álcool por dia. Os pesquisadores afirmam que os resultados estavam associados a quatro tipos de bebidas - vinho tinto, vinho branco, cerveja e licor. O estudo afirma ainda que a melhor relação entre peso e consumo de álcool se deu com as mulheres que ingeriam vinho tinto.
contam. Para aquelas que bebem demasiadamente, por exemplo, as bebidas têm um grande impacto no ganho de peso - concluiu.
Para uma dieta sem engordar uma pirâmide guia de alimentação saudável foi elaborada por membros da faculdade de Harvard School of Public Health.


DEDICO: Essa matéria à uma mulher no peso correto a Enfermeira Sandra Regina Fernandes de São Caetano - SP - Brasil
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

VINHO é SAÚDE COMO REMÉDIO


Não se esqueçam do que disse Pasteur: “o vinho é a mais sã e higiênicas de todas as bebidas” quando bebido com moderação.
Pois é, um copo de 150 ml à refeição, quando não haja problemas em contrário, é a bebida mais indicado para harmonizar os aromas no nosso palato e nos proporcionar uma refeição mais completa.
Não se esqueçam de que o vinho tem na suas constituições componentes que nos ajudam a combater algumas doenças, nomeadamente o mau colesterol e reduz o risco do enfarte.
Pela nossa saúde lá vai um copo de 150 ml à refeição
É muito importante que se beba com moderação. A ingesta abusiva é desfavorável.
É fundamental que o vinho seja bebido sempre junto com as refeições para diminuir a absorção do álcool pelo organismo e evitar a hiper e principalmente a hipoglicemia. ´
Mas não tenho dúvidas que, se bebido moderadamente, regularmente, junto com as refeições e se não houver qualquer contra indicação do seu médico, ele é um alimento. Digo mais: é um alimento funcional, que é aquele que trás benefícios para a saúde ou mesmo na doença. Na verdade ele é algo maravilhosamente adequado ao homem, na saúde ou na doença, porque além de trazer benefícios para a saúde pode ser algo muito prazeroso e agregar qualidade de vida.
Nos Estados Unidos, alguns hospitais incorporaram o vinho à dieta de determinados pacientes, sob prescrição médica, obtendo excelentes resultados.
Na Inglaterra e na Espanha também tem hospitais que oferecem um copo de vinho tinto junto com as refeições para os pacientes que não tenham contra indicação e queiram beber. Eles justificam a adoção desta medida pelos reconhecidos benefícios para a saúde que o vinho já tem e também porque aumenta a tolerância e satisfação ao tratamento. Os pacientes que têm este costume sentem-se mais confortáveis mantendo o hábito durante a internação. No Brasil existem algumas empresas que oferecem um copo de vinho nas refeições para os funcionários que desejarem. Eles alegam que mantém a força de trabalho mais satisfeita e com melhor rendimento.
No mundo toda a pesquisa sobre as propriedades terapêuticas do vinho são muito intensas.
Apesar do pouco incentivo das instituições públicas e privadas, o Brasil tem produzido trabalhos muito interessantes na área de vinho é saúde e está inserido na comunidade científica mundial que estuda este assunto. Recentemente a Drª. Regina Vanderlinde descreveu o Vineferin - um polifenol, do grupo dos Estilbenos por primeira vez encontrada nos vinhos. Um grupo de estudos da PUC-RS da qual participa o Dr. Gilson Cunha, tem feito estudos muito interessantes com Polifenóis e a longevidade de moscas e Nematódeos - uma espécie de vermes. Existem vários outros estudos que analisam a composição dos diferentes vinhos e sua capacidade antioxidante. No Laboratório de Fisiologia Cardiovascular da UFRGS está em andamento um estudo que mostra os efeitos favoráveis do suco de uva e do vinho na prevenção de Insuficiência Cardíaca. Eu vejo uma disposição muito grande dos cientistas em evoluírem nesta área da ciência, mas pouco incentivo para as pesquisas por parte das instituições, tanto públicas como privadas.
DICA DO DIA: Vamos lá: beba pouco, devagar, e sempre de barriga cheia.
Doses ou taças de vinho são de, no máximo, 150 ml entendido?


DEDICO: Essa matéria à Farmacêutica Katia Freitas de Belo Horizonte - MG. - Brasil
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

VINHO é SAÚDE = Suco de uva para atleta e quando seu médico proibe o vinho.

SUCO DE UVA CONCENTRADO
 
Pode parecer estranho, mas o suco de uva e o vinho,
se ingeridos de maneira adequada, são alimentos
extraordinariamente convenientes ao atleta. Isso é
o que mostram as evidências científicas

Existem cerca de 1.000 componentes. Oitenta e
cinco a 90% dele é água. Ele tem pouco açúcar,
e até 80 gramas por litro. Não tem gorduras.
Tem 1 a 2 gramas por litro de proteínas, muitas
delas desintoxicadoras, algumas regeneradoras
e outras agem direto na digestão.
Costumam ter quantidades significativas dos
aminoácidos essenciais (Lisina, Fenilalanina,
 Triptofânio e Ácido Glutâmico). Esses aminoácidos
 são assim chamados porque eles são essenciais
 ao nosso metabolismo e o organismo não sabe
 produzi-los, por isso devem ser ingeridos.
Ainda tem vários eletrólitos e oligo-elementos,
muito na forma iônica ou quelada, que é aquela
em que o organismo mais tira proveito. Tem
 teores consideráveis de Potássio, Cálcio, Magnésio,
 Sódio, Ferro, Cloro, Zinco, Cromo, Cobre e
 Manganês. Os cinco primeiros são de vital importância
 para os atletas. Têm ainda vitaminas, sobretudo as
do Complexo B – justamente as de maior demanda
 orgânica pelos atletas. E tem também 2 a 8 gramas
 por litro de Polifenóis. Estes são os que tornam
o suco um alimento e uma bebida diferente de
todos os outros. Os eletrólitos, os oligo-elementos
 quelados, as vitaminas do Complexo B e os
Polifenóis são de grande valia para o metabolismo
dos atletas.
Energia
Os carboidratos, principalmente na forma de glicose,
são a grande fonte de energia para os atletas.
Quando o organismo não consegue dispô-la
com esse fim (por aporte insuficiente ou por falha
 no mecanismo de seu uso) ele lança mão das
gorduras e proteínas o que não é bom. As gorduras
geram pouca energia e muito ácido lático, o grande
 responsável pelas dores e câimbras musculares.
E o uso das proteínas para gerar energia é
 um verdadeiro crime biológico. É trágico para
um atleta ter que usar músculo para gerar
energia. A Insulina é um hormônio produzido
pelo pâncreas com a função de colocar a glicose
 para dentro das células, onde é metabolizada e
gera energia. O Cromo e os Polifenóis do suco
 aumentam a sensibilidade das células à ação
 da Insulina, melhorando com isso o aproveitamento
dos carboidratos e o ganho energético. Assim,
diminui a quantidade de Insulina no sangue,
 o que é amplamente benéfico ao metabolismo.
A Quercitina (um dos Polifenóis abundante no
suco de uva) e as fibras vegetais diminuem a
absorção de gorduras, durante a alimentação.
 O Ácido Sinâmico, o Sorbitol, as Oxidases e
as Peptases presentes nessa bebida favorecem a
digestão das gorduras por aumentar a secreção
 biliar e dos carboidratos e proteínas por
aumentar a secreção pancreática.
Os Polifenóis do suco de uva agem sobre o endotélio
 vascular levando a uma dilatação dos vasos sangüíneos.
 Isso melhora o aporte de sangue e por conseqüência
 de oxigênio e nutrientes para os tecidos, entre eles
 os músculos e o cérebro – o que ajuda sobremodo
os atletas.
Benefícios
Está bem documentado na literatura científica que
as pessoas que têm o hábito regular de beber suco
de uva durante as refeições reduzem em 40 a 60%
 a morbimortalidade cardiovascular, diminuem
em 20% o risco de desenvolver qualquer tipo de
câncer (o de ovário nas mulheres e o de próstata
 nos homens chegam a 50%) e em cerca de
 60% de desenvolver demências. Essas pessoas
 morrem depois. Vários estudos epidemiológicos
 mostram que elas têm a expectativa de vida
de 25 a 45% maior. Os Polifenóis inibem as
Ciclo-oxigenases (enzimas mediadoras da inflamação)
e tem um efeito anti-inflamatório semelhante
à Fenilbutazona e Indometecina – medicamentos
 desenvolvidos e disponibilizados pela indústria
farmacêutica. Essa ação anti-inflmatória é sobremaneira
 benéfica para quem se exercita de maneira competitiva.
Como vimos, além de altamente palatável, é um
alimento cujo perfil nutricional, metabólico e de
benefícios para a saúde, pode ser maravilhosamente
favorável ao atleta – se bebido regular e
moderadamente com as refeições, quando não
houver contra-indicação ao seu consumo.
Penso que o suco de uva, pela sua constituição, é
um alimento e uma bebida para ser ingerida antes,
 durante e após situações de grande consumo de
 energia. O nho é extraordinariamente adequado
para ser consumido moderadamente junto com
as refeições, para melhorar o desempenho físico e
mental, o metabolismo como um todo e prevenir
doenças degenerativas. E o vinho espumante,
símbolo universal da vitória, é a bebida para se
comemorar as grandes e boas conquistas.
Vitória é mais do que ser o primeiro. Vitória é algo
 mais bonito, mais grandioso e muito mais intenso.
Vitória é atingir um objetivo.
A todos atletas de competição como eu nadador,
ciclista e maratonista, desejo: Vitórias com muita Saúde!
DEDICO: Essa matéria ao Empresario
do Ramo de Informática Jayme Batista
e o nosso seguidor Uander Alves Dias,
que solicitaram esta pesquisa do suco de uva
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Para (tentar) entender a Lei Nº 11.705

      O que se espera de uma lei é que ela seja justa.
        Muitos dos acidentes de trânsito estão associados a um consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Isso motivou o governo a sancionar a Lei Nº 11.705 que determina tolerância zero de alcoolemia para quem dirige veículos automotores. Desse modo é criminoso todo indivíduo que dirigir veículo automotor e tiver qualquer alteração no teste do bafômetro ou o testemunho de alguém de suposta embriaguez. Isso tem despertado muitas discussões. É inquestionável que o consumo abusivo de álcool prejudica o desempenho na direção. O que muitos discutem é a criminalização do consumo de doses baixas de álcool e dirigir veículos automotores bem como a validade do uso do bafômetro e testemunho de pessoa não médica como prova de embriaguez. Vou apresentar alguns conceitos e informações para se (tentar) entender essa questão.
Alcoolemia – é a quantidade de álcool no sangue. Normalmente expressa em gramas de álcool por litro de sangue. O melhor método de avaliação é a dosagem por cromatografia gasosa no sangue. A dosagem na urina não traduz a quantia de álcool no sangue no momento da coleta do exame. A medida de álcool no ar expelido pelos pulmões guarda uma relação com a massa de álcool no sangue, como veremos mais abaixo.
Embriaguez – é a "intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool ou substâncias de efeitos análogos que privem o indivíduo da capacidade normal de entendimento". Esse conceito não contempla níveis de alcoolemia e sim manifestações clínicas.
Bafômetro – aparelho que mede a quantidade de álcool no ar expelido pela boca. Não é uma medida direta da quantidade de álcool no sangue. Esses aparelhos expressam a quantia de álcool no sangue porque usam uma relação determinada por Widmark, em 1932. Esse pesquisador, estudando um grupo de pessoas, constatou que existe uma relação média de 2.100:1. Isso significa que a massa de etanol encontrada em 2.100 mL de ar expelido a uma temperatura de 34 ºC é a massa de álcool encontrada em 1 mL de sangue. Essa relação é adequada para a maioria das pessoas, mas não para todas. O ar contido no fim de uma expiração prolongada é que guarda uma relação mais fiel com a massa de álcool no sangue. Como se vê esse é um método indireto e sujeito a muitas variáveis, ao contrário da dosagem no sangue.
A absorção do álcool pelo organismo se dá de 20 a 40% pelo estômago e o restante, que é a maior parte, pelo duodeno – a porção inicial do intestino. Ele é solúvel em água e no sangue, mas não em gorduras. Seu metabolismo acontece quase exclusivamente no fígado e é eliminado do organismo pela urina, ar expirado, saliva e suor.
Metabolismo é o conjunto de transformações que substâncias sofrem no interior de seres vivos. A maioria das pessoas tem a capacidade de metabolizar 1 grama de álcool por cada quilograma de peso corporal num período de 24 horas. Assim, uma pessoa de 70 kg seria capaz de metabolizar 70 g de álcool em um dia. Mas muitos fatores interferem nisso tudo, a saber:
Idade – as pessoas de mais idade têm o metabolismo mais lento e um percentual menor de água no corpo, fazendo com que o álcool seja eliminado mais lentamente e se concentre mais nos outros tecidos. Exames de alcoolemia feitos em um jovem e um idoso que ingeriram uma mesma quantidade de álcool mostrarão níveis mais elevados para o de mais idade.
Sexo – as mulheres geralmente têm uma massa corpórea menor e um percentual de gordura maior que os homens. Elas também costumam ter menos enzimas que metabolizam o álcool. Por tudo isso elas costumam ser mais sensíveis aos efeitos do álcool e ter uma maior alcoolemia que os homens considerando uma mesma dose de bebida.
Peso – quanto maior a massa corporal de uma pessoa, mais o álcool se distribui pelo sangue e tecidos e menos concentrado ele estará no sangue. A quantidade de enzimas que metabolizam o álcool guarda uma relação direta com o tamanho do fígado que por sua vez é maior quanto maior o peso da pessoa.
Alimentos – A presença de alimentos no estômago e/ou duodeno retarda a absorção do álcool, dando mais tempo para o fígado metabolizá-lo. Em média duplica o tempo de absorção. Alimentos gordurosos retardam mais e os alcalinos menos a absorção do álcool. A presença de gás carbônico (água com gás, por exemplo) também aumenta a absorção. Por isso que vinhos espumantes ‘pegam’ mais fáceis.
Padrão de ingesta – beber muito rapidamente seguramente é mais danoso que beber lentamente. Beber dois copos em jejum é bem diferente que beber os mesmos dois copos, lentamente, junto com uma refeição e com 8 horas de diferença um do outro.
Medicamentos – vários medicamentos interferem na absorção, metabolização e eliminação do álcool, podendo aumentar ou diminuir a sua detecção pelos exames.
Constituição gênica – a informação genética de cada indivíduo pode interferir no metabolismo do álcool.
          Isso tudo gera muita discussão. A definição de embriaguez não contempla níveis de álcool no sangue e sim manifestações clínicas.
Um dos mais renomados professores e autor de livros de Medicina Legal, o Dr. Genivaldo Veloso de França, professor Titular de Medicina Legal nos Cursos de Medicina e Direito da Universidade Federal da Paraíba, em trabalho apresentado no 1º Congresso Internacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, em  Buenos Aires, Argentina em abril de 2005, pondera: “se levarmos em conta apenas o resultado da dosagem do álcool no sangue, vê-se que é possível cometer-se enganos, levando em conta a inflexibilidade de uma avaliação que se baseia apenas no teor alcoólico do sangue do condutor de veículo”.
Ele defende que “o exame clínico tem como determinar com segurança a ebriedade, de forma concreta e detalhada”.
         Pelo aqui exposto, podemos constatar que tabelas, como a aqui apresentada, expressam apenas dados de um grupo de pessoas e que servem como referência para a maioria, mas não para todos. Quanto ao uso abusivo de bebidas alcoólicas não há dúvidas que é danoso e deve ser coibido. Mas o uso de bafômetros e níveis muito baixos de alcoolemia para fins legais são no mínimo muito polêmicos.
         Decisões importantes para a sociedade não deveriam ser tomadas baseadas em crenças dogmáticas e afirmações históricas de baixo nível de evidência científica, pois tudo que se espera de uma lei é que ela seja justa. Entre nesta campanha, QUEM FOR DIRIGIR NÃO BEBE, ao chegar em casa tome um calise de vinho no máximo 150 ml e tera uma otima noite de sono, veja matéria abaixo.


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