sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

VINHO E SAUDE CONTRA A MA DIGESTAO


Doenças do aparelho digestivo

Há vários séculos, São Paulo já recomendava “um pouco de vinho para a saúde do estômago”. Hoje, sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pylori, bactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre o colesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
Beber espumante de maneira moderada e responsável é mais que um gesto de bom gosto e elegância. É também saúde. Vejamos o que nos mostram alguns estudos científicos. A champanhe adquiriu glória no início do século XX, quando se tornou um símbolo da Belle Époque e passou a estar associada ao prestígio social e às comemorações. Porém, desde o final do século XIX ela era reconhecida pelas suas virtudes medicinais.
           
    Renomados médicos dessa época a indicavam para má digestão, reumatismos, como diurético, anti-séptico e estimulante, para alegrar o espírito e fortalecer o corpo.
               Nos últimos anos a ciência médica tem feito estudos que comprovam os benefícios dessa virtuosa bebida. É bem sabido que o baixo teor lcoólico junto com quantidades apreciáveis de potássio, magnésio e gás carbônico estimula o apetite e melhora a digestão, porque aumenta a produção de enzimas digestivas na boca, estômago e duodeno (porção inicial do intestino).
No estômago, diminuição da flora bacteriana, proporcionando uma diminuição do risco de úlcera gástrica. 




 

 

 

 
DEDICO: Essa matéria a meu pai EZEQUIEL FERRÉ, por sua inteligencia e memória.
Aprenda mais e ganhe saúde, com Sommelier Eduardo A. Ferré. Também matérias no Jornal Regiao em Foco, 20 programas já realizados na RADIO CONTINENTAL DE CAMPOS-RJ. com o PATROCINIO DO VINHO PERGOLA = SEJA VOCẼ TAMBÉM UM PATROCINADOR DA SAÚDE. Mais dicas, sorteios, duvidas, aulas particulares, cursos, palestras, viagens, confraria na  sua   casa  ou  empresa  solicite  aqui  em  vinhosaude@bol.com.br tel 55 (22) vivo 9804-7780 claro 9237-0226 fixo 3056-0488 = plantão 24 hs 365 dias por ano. Agradeço = Thanks.
Patrocínio:
Seja você também um patrocinador
 e ajude a dar mais saúde a quem vocẽ ama, igual a todas do icone patrocinio.




Digestive diseases


For centuries, São Paulo has recommended "a little wine for the stomach's health." Today, it is known that moderate wine consumption is associated with a lower incidence of peptic ulcer for a number of reasons: stress relief, histamine inhibition, antimicrobial activity against Helicobacter pylori, a bacterium implicated in the pathogenesis of duodenal ulcer. By acting on cholesterol, the wine seems to reduce the chances of stone formation inside the gallbladder.
Drinking sparkling moderate and responsible way is more than a gesture of good taste and elegance. It also health. Let's see what they show us some scientific studies. The champagne glory acquired at the beginning of the twentieth century, when it became a symbol of the Belle Époque and has become associated with the celebrations and social prestige. However, since the late nineteenth century it was known for its medicinal virtues.
           

     Renowned doctors at that time indicated for indigestion, rheumatism, as a diuretic, antiseptic and stimulating to brighten the spirit and strengthen the body.

                In recent years medical science has done studies that prove the benefits of this drink virtuous. It is well known that low lcoólico along with appreciable amounts of potassium, magnesium and carbon dioxide stimulates appetite and improves digestion because it increases the production of digestive enzymes in the mouth, stomach and duodenum (upper portion of the intestine).

In the stomach, decreased bacterial flora, providing a reduced risk of gastric ulcer.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PATROCINADOR DE VINHO SAUDE DECORAÇAO DE NATAL


VISITE JÁ DECORAÇÃO ESPECIALIZADA DE NATAL, BRINDES, PROPAGANDA EMPRESARIAL,
MEGA EVENTOS, LUZ, SOM E IMAGEM ESPECIALIZADA E DIFERENCIADA, PRESENTE PARA
CLIENTES DE HOTÉIS, IMOBILIÁRIAS, EMPRESAS E CIDADES,  VEJA AO VIVO
http://movimentodascores.com.br/decoracao.html - www.miamibmi.com -
http://vinhosaude.blogspot.com.br/ - LIGUE JÁ  tel. 55 (22) vivo 9804-7780 =
claro 9237-0226 = Tim 8155-6898 = FIXO 3056-0488 = plantão 24 hs 365 dias
por ano, nossas empresas nunca fecham devido aos clientes internacionais  e
fuso horário. mdascores@bol.com.br


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

VINHO É SAÛDE COM TABELA DE NUTRIENTESde Nutrientes


Descubra aqui por que o vinho faz bem a saûde
Discover here why wine is good for health



 

 

 
 
DEDICO: Essa matéria a meu amigo JOSE HERMOGENIO 
Aprenda mais e ganhe saúde, com Sommelier Eduardo A. Ferré. Também matérias no Jornal Regiao em Foco, 20 programas já realizados na RADIO CONTINENTAL DE CAMPOS-RJ. com o PATROCINIO DO VINHO PERGOLA = SEJA VOCẼ TAMBÉM UM PATROCINADOR DA SAÚDE. Mais dicas, sorteios, duvidas, aulas particulares, cursos, palestras, viagens, confraria na  sua   casa  ou  empresa  solicite  aqui  em  vinhosaude@bol.com.br tel 55 (22) vivo 9804-7780 claro 9237-0226 fixo 3056-0488 = plantão 24 hs 365 dias por ano. Agradeço = Thanks.
Patrocínio:
Seja você também um patrocinador
 e ajude a dar mais saúde a quem vocẽ ama, igual a todas do icone patrocinio.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

VINHO É SAUDE PELA HISTORIA


Que o vinho faz bem à saúde, nenhuma grande surpresa, o porquê é que não se sabia e virou fonte de pesquisa.
Desde 400 A.C. que as qualidades terapêuticas do vinho são conhecidas e exploradas a começar por Hipócrates, passando por Louis Pasteur, até aos dias de hoje.
Na verdade, já em 1819 um médico irlandês, Dr. Samuel Black, tinha observado fenômeno semelhante.
Em 1979 a revista The Lancet, publicou o “Estudo dos 18 países”, elaborado pelo Dr. Selwyn St

 

 

 

 
DEDICO: Essa matéria a enfermeira KATIA REGINA, por ser uma excelente profissional da saúde.
Aprenda mais e ganhe saúde, com Sommelier Eduardo A. Ferré. Também matérias no Jornal Regiao em Foco, 20 programas já realizados na RADIO CONTINENTAL DE CAMPOS-RJ. com o PATROCINIO DO VINHO PERGOLA = SEJA VOCẼ TAMBÉM UM PATROCINADOR DA SAÚDE. Mais dicas, sorteios, duvidas, aulas particulares, cursos, palestras, viagens, confraria na  sua   casa  ou  empresa  solicite  aqui  em  vinhosaude@bol.com.br tel 55 (22) vivo 9804-7780 claro 9237-0226 fixo 3056-0488 = plantão 24 hs 365 dias por ano. Agradeço = Thanks.
Patrocínio:
Seja você também um patrocinador
 e ajude a dar mais saúde a quem vocẽ ama, igual a todas do icone patrocinio.
 
=======================================
WINE IS THE HEALTH HISTORY


That wine is good for health, no big surprise, why is that no one knew and turned a research source.

From 400 BC to the therapeutic qualities of wine are known and explored beginning with Hippocrates, through Louis Pasteur, up to today.

Indeed, already in 1819 an Irish doctor, Dr. Samuel Black, had observed similar phenomenon.

In 1979 the Lancet published the "Study of 18 countries," prepared by Dr. Selwyn St

Good learning and a toast to health



 
Sommelier with your EDUARDO ALMEIDA Ferre,


 
IN RESPECT TO OUR READERS INTERNATIONAL

 
We will be posting also in English BOTTOM

 
Dedicate: This field nurse KATIA REGINA, for being an excellent healthcare professional.
Learn more and get health with Sommelier Eduardo A. Ferré. It also matters in the Official Region in Focus, 20 programs already conducted in FIELDS OF CONTINENTAL RADIO-RJ. SPONSORSHIP OF WINE with PERGOLA = ALSO BE A SPONSOR YOU HEALTH. More tips, sweepstakes, doubts, tutoring, courses, lectures, trips, brotherhood in your home or business requests here vinhosaude@bol.com.br tel 55 (22) Live 9804-7780 clear 9237-0226 3056-0488 = fixed call 24 hours 365 days a year. Thanks = Thanks.
Sponsor:

Whether you are also a sponsor
  and help give better health to those you love, like all the sponsorship icon.
 



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Vinho é saúde para o cérebro e memória


­   O vinho é uma bebida de muitos paradoxos. Um deles é sua ação sobre o cérebro e a memória.
O vinho, que é uma bebida alcoólica (chega a ter até 150 gramas de álcool por litro), tem efeito protetor sobre o cérebro e estimula a memória, conforme mostram centenas de pesquisas científicas. Eis o paradoxo.
A explicação mais provável para isso, conforme o Prof. Manuel Paula-Barbosa, da Universidade do Porto, em Portugal, é que os polifenóis do vinho, por sua potente ação antioxidante, protegem os neurônios – células do cérebro e sistema. A sua opinião baseia-se em uma pesquisa que coordenou, onde foram observados 36 ratos divididos em 3 grupos. Todos os ratos receberam a mesma dieta. Um dos grupos recebeu água, outro uma solução alcoólica e outro vinho com concentração de álcool semelhante ao do grupo anterior. Ele só encontrou dano morfológico e funcional no hipocampo dos ratos que receberam a solução alcoólica.
Exatamente a mesma opinião que o Prof. Manuel Paula-Barbosa tem a Drª. Agnes Simonyi e colegas do Departamento de Bioquímica e Farmacologia da Universidade de Missouri, que lá realizaram estudos semelhantes.
O Dr. Tredici e colegas da Universidade de Milão, Itália, também constataram que quem bebe vinho regularmente ativa uma enzima chamada Mapquinase que tem ação protetora para os neurônios e ativa as sinapses no hipocampo.
Trabalho feito na Itália e publicado na Nature mostrou que o hábito de degustar vinhos – avaliar aromas, gosto e retrogosto – estimula e desenvolve a memória.
Bacco, com seu divino saber, dotou o vinho de propriedades que preservam e estimulam a memória possivelmente para usufruirmos por mais tempo os bons momentos da vida e os prazeres do vinho. Mas isso só acontece se ele for bebido regular e moderadamente, junto com as refeições e quando não houver contra-indicações do seu médico.
               Por isso os efeitos dos polifenóis para a saúde também têm sido encontrados no champanhe. Dr. Vauzour e colegas do Grupo de Nutrição Molecular da Faculdade de Farmácia, Alimentos e Química da Universidade de Reading, no Reino Unido, encontraram um potente efeito protetor para células do cérebro de ratos tratados com extrato de vinho espumante. Este estudo, que teve grande repercussão no meio científico, é muito promissor.
Num futuro próximo poderemos ter comprovação de outros importantes efeitos benéficos dos espumantes. O Dr. Fran Ridout e colegas do Centro de Pesquisas Médicas HPRU e do Departamento de Gastroenterologia do Hospital Geral de Epson, no Reino Unido, mostraram que a presença de gás carbônico na bebida faz com que a absorção do álcool seja mais rápida. É por isso que vinhos espumantes, mesmo com baixa graduação alcoólica (exemplo: tipo Asti), 'pegam' mais fácil. É preciso ter cuidado com isso.        
Ao levantarmos uma taça de vinho espumante e bradarmos "Saúde!", estamos expressando uma verdade e não apenas manifestando um desejo.



 

 

 

 
DEDICO: Essa matéria a meu pai EZEQUIEL FERRÉ, por sua inteligencia e memória.
Aprenda mais e ganhe saúde, com Sommelier Eduardo A. Ferré. Também matérias no Jornal Regiao em Foco, 20 programas já realizados na RADIO CONTINENTAL DE CAMPOS-RJ. com o PATROCINIO DO VINHO PERGOLA = SEJA VOCẼ TAMBÉM UM PATROCINADOR DA SAÚDE. Mais dicas, sorteios, duvidas, aulas particulares, cursos, palestras, viagens, confraria na  sua   casa  ou  empresa  solicite  aqui  em  vinhosaude@bol.com.br tel 55 (22) vivo 9804-7780 claro 9237-0226 fixo 3056-0488 = plantão 24 hs 365 dias por ano. Agradeço = Thanks.
Patrocínio:
Seja você também um patrocinador
 e ajude a dar mais saúde a quem vocẽ ama, igual a todas do icone patrocinio.



Wine for the brain and memory¬ The wine is a beverage of many paradoxes. One is its action on the brain and memory.The wine is an alcoholic beverage (gets to have up to 150 grams per liter of alcohol) has a protective effect on the brain and stimulates memory, as shown by hundreds of scientific studies. This is the paradox.The most likely explanation for this, as Pr. Manuel Paula-Barbosa, University of Porto, in Portugal, is that wine polyphenols, for their potent antioxidant, protects neurons - brain cells and system. Your opinion is based on a survey that coordinated, which were observed 36 rats divided into 3 groups. All rats received the same diet. One group received water, another one wine and other alcoholic solution with alcohol concentration similar to the previous group. He found only morphological and functional damage in the hippocampus of rats that received the alcoholic solution.Exactly the same opinion that Prof.. Manuel Paula-Barbosa has Dr. Agnes Simonyi and colleagues in the Department of Biochemistry and Pharmacology, University of Missouri, who conducted similar studies there.Dr. Tredici and colleagues at the University of Milan, Italy, also found that those who drink wine regularly activates an enzyme called Mapquinase that has protective action to neurons and activates the synapses in the hippocampus.Work done in Italy and published in Nature showed that the habit of tasting wines - assessing aromas, taste and aftertaste - stimulates and develops memory.Bacco, with his divine knowledge, endowed wine properties that preserve and stimulate memory possibly longer to enjoy to the good times of life and the pleasures of wine. But this only happens if it is drunk regularly and moderately, with meals and when no contra-indications of your doctor.
               
Therefore the effects of polyphenols on health have also been found on champagne. Dr. Vauzour and colleagues Molecular Nutrition Group, School of Pharmacy and Food Chemistry, University of Reading, UK, found a potent protective effect on brain cells of mice treated with extract of sparkling wine.
This study, which had a great impact in the scientific community, is very promising.In the near future we may have evidence of other important beneficial effects of sparkling. Dr. Fran Ridout and colleagues from the Medical Research Center HPRU and Department of Gastroenterology General Hospital Epson, UK, showed that the presence of carbon dioxide in the drink causes the absorption of alcohol is faster. That is why sparkling wines, even with low alcohol content (example: type Asti), 'catch' easier. One must be careful with that.When we raise a glass of sparkling wine and bradarmos "Cheers!" We are expressing a truth, not just expressing a wish.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Vinho é Saúde combate o Alcoolismo

           
O alcoolismo é um problema sério. Não só um problema médico, mas também social familiar e trabalhista. Alguns países, sobretudo da Europa, estão enfrentando sérios problemas com os bebedores pesados. Assim são considerados os homens que bebem mais de 40 g de álcool (equivalente a 400 ml de vinho a 12,5 °GL) por dia e as mulheres que bebem mais de 20 g de álcool (equivalente a 200 ml de vinho a 12,5 °GL) por dia. Conforme documentos da Comunidade Européia, lá, 12% dos adultos se enquadram nessa categoria. No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, apenas 2,2% entre os adultos que tomam bebidas alcoólicas se enquadram como bebedores pesados. Esses números, embora relevantes, são menos significativos quando se consideram as principais causas de morte. A mortalidade devida ao consumo de álcool, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde, é menos expressiva que as mortes causadas pela Pressão Arterial alta, consumo de cigarros, colesterol elevado, desnutrição, sexo não seguro, baixo consumo de vegetais, obesidade e até mesmo o sedentarismo.

            De acordo a Organização Mundial de Saúde pessoas que bebem mais de 80 g de álcool (o equivalente a 800 ml de vinho a 12,5 °GL) por dia, depois de 10 anos terão, muito provavelmente, algum problema por isso. Parte significativa dos bebedores pesados terá problemas pelo uso abusivo do álcool; mas não todos. Isso é muito individual e depende de vários fatores como sexo, peso corporal, mais especificamente com o peso do fígado, quantidade de enzimas que metabolizam o álcool e constituição gênica de cada indivíduo.
            Os documentos da Organização Mundial de Saúde, da Comunidade Européia e da Organização Pan-Americana de Saúde não fazem distinção entre os diferentes tipos de bebidas. Mas elas existem e são significativas. No Brasil, por exemplo, o consumo de álcool se dá 10 vezes mais na forma de cerveja e destilados do que de vinho. Do mesmo modo que os analgésicos, as bebidas alcoólicas têm diferenças entre si. O Ácido Acetil-Salicílico (Aspirina®), a Dipirona (Novalgina®) e o Paracetamol (Tylenol®) são todos analgésicos, mas com metabolismo e para-efeitos diferentes. Do mesmo modo vinho cerveja e destilados são todos bebidas alcoólicas, mas com comportamentos diferentes. Vários estudos na literatura científica mostram diferenças importantes entre benefícios e danos causados por vinho, cerveja e destilados.
            O Dr. Becker e colegas do Centro de Estudos Populacionais Prospectivos de  Copenhague, Dinamarca, avaliando 30.630 pessoas concluiu que, bebendo a mesma quantidade de álcool, os bebedores de vinho têm chance significativamente menor de desenvolver cirrose que os bebedores de cerveja e destilados.
           O Dr. Groembaek e colegas do Instituto Nacional de Saúde Pública de Copenhague, Dinamarca, em análise de mais de 10.300 pessoas com hábito de ingerir bebidas alcoólicas, concluiu que: “os bebedores moderados de vinho têm menor risco de se tornarem bebedores abusivos e bebedores problema do que os que bebem cerveja e destilados e isso se refletem na morbi-mortalidade”.

           O Dr. Smart e Dr. Walsh, com o objetivo de avaliar as diferentes bebidas alcoólicas no comportamento problema de adolescentes, analisaram os dados de 1.557 estudantes consumidores de bebidas alcoólicas que constavam nos dados do levantamento de usuários de drogas de Ontário, Canadá, no ano de 1991. Eles encontraram comportamento delinqüente apenas nos bebedores de cerveja e destilados. Mesmo assim quando consumiam mais que cinco doses por dia (o equivalente a mais de 40 g de álcool). Na opinião deles “o vinho parece ser a bebida da moderação”.
           O mesmo Dr. Smart, em 1994, fez outro estudo interessante, que visava ver o impacto dos diferentes tipos de bebidas em bebedores pesados. Esse estudo incluiu 8.758 pessoas no Canadá. Ele concluiu que quem toma vinho sofre menos intoxicações pelo álcool e tem menos problemas pelo álcool que os que bebem cerveja e destilados, para quantidades equivalentes de álcool. Esses dados independiam do sexo, idade, quantidade e freqüência de ingesta. Ele ainda salienta que as pessoas que bebiam vinho o faziam geralmente com as refeições, o que torna mais fácil controlar o excesso de ingesta e diminui a concentração de álcool no sangue.
            Esses achados motivaram o Dr. Smart a publicar em 1996 um novo estudo. Agora analisando o comportamento e as conseqüências sociais do consumo das diferentes bebidas alcoólicas. Ele chegou a algumas conclusões interessantes: destilado e cerveja causam mais problemas sociais e comportamentais que o vinho; Brandy, em mesmas doses de álcool, causa mais respostas agressivas e emocionais que a cerveja e o vinho; o consumo de destilados aumenta a concentração de álcool no sangue mais rápido que a cerveja; para uma mesma tarefa e uma mesma dose de álcool, a cerveja causa menos dano que o Brandy; os bebedores de cerveja foram mais sujeitos a problemas de trânsito. O pesquisador sugere que se façam mais estudos para comprovar os seus achados.

           O Dr. Grunewald e colegas do Centro de Pesquisas de Prevenção, na Califórnia, analisaram as mortes por cirrose num período de 12 anos em 50 Estados dos Estados Unidos da América, considerando as diferentes bebidas alcoólicas. Eles encontram uma taxa aumentada de mortalidade por cirrose apenas para bebedores de destilados.

           Outro estudo curioso foi desenvolvido pelo Dr. Bode e colegas da Universidade de Hohenheim, Stuttgart, Alemanha. Ele constatou que as pessoas que comem carne de porco e bebem cerveja têm aumentada a chance de desenvolver doença hepática pelo álcool. Por outro lado os que bebem vinho e comem carne de porco têm uma proteção para desenvolver esse tipo de doença.

            O vinho se mostra, em estudos observacionais, como a bebida que menos causa problemas pelo álcool. A Drª Agnes Simnjonyi e colegas do Departamento de Bioquímica e Farmacologia da Universidade de Missouri, Columbia, USA, sugerem que essa proteção se deva aos polifenóis do vinho que inibem alguns dos efeitos danosos do álcool. Isso de certo modo foi confirmado pelo Dr. Sillanaukee e colegas da Escola de Medicina de Tempere, Finlândia. A dosagem de Transferrina com Deficiência de Carboidrato é um excelente marcador de dano orgânico pelo álcool. Esses pesquisadores estudaram pessoas divididas em quatro grupos. Um deles recebeu apenas água e foi o grupo controle. Os outros três grupos receberam vinho, cerveja e destilados numa dose equivalente a 40 g de álcool diário. No início e depois de 12 semanas todos tiveram dosada a sua Transferrina com Deficiência de Carboidrato. Ao final das 12 semanas o grupo que recebeu água teve valores inalterados; os grupos que receberam cerveja e destilados aumentaram e o grupo que recebeu vinho diminuiu!
           É certo que a ingesta abusiva de bebidas alcoólicas causa danos orgânicos, sociais, familiares e profissionais. E eles não valem à pena! Por isso é importante atentar aos alertas dos quadros deste texto.
          

 Tão desaconselhável como recomendar bebidas alcoólicas para todas as pessoas é omitir que a ingesta leve e moderada, regular, junto com os alimentos, por quem não tenha contra-indicação ao consumo de álcool traz benefícios para a saúde. Do mesmo modo é importante considerar que as bebidas não são todas iguais (como os analgésicos!). Esta é uma questão que deve ser tratada com clareza, honestidade e sem paixões.
Vinho para alcoólatras na Rússia
            O alcoolismo é uma doença complexa e incurável. Por isso preocupa os agentes de saúde há tanto tempo.

            Os alcoólatras podem ter longos períodos de remissão e até morrer de outra causa, mas nunca se livram desse problema.  Terão sempre que se manter vigilantes e em tratamento.

            O alcoolismo é um mau incurável por ser complexo. “Não se torna alcoólatra quem quer” já advertia E. Régis in Manual Pratique de Medicine Mentale, Doin, Paris, 1982. Menos de um terço dos bebedores habituais se tornam alcoólatras. Portanto não se pode atribuir apenas ao consumo abusivo de álcool a causa deste mal. Ela implica em vários aspectos. Para ser um bebedor problema, além da ingesta regular e abusiva de etanol concorrem outros importantes fatores como os genéticos, sociais, familiares, biológicos e psicológicos. O indivíduo, para se tornar alcoólatra, necessita ter uma predisposição genética que deve ser ativada por fatores ambientais.

            A Rússia há vários séculos, tem sérias preocupações com o alcoolismo, que lá é quase que exclusivamente pelo consumo abusivo de vodka. São tidos como fortes indutores desse consumo alto as seguidas lutas revolucionárias, três guerras sucessivas e o hábito centenário dos russos de produzir e beber muita vodka em eventos sociais e familiares. Antes da I Guerra Mundial, um terço de todo o dispêndio do governo russo era coberto com o que arrecadava das empresas que produziam vodka. É necessário lembrar que, além da produção clandestina, a produção familiar não era tributada. Na Rússia, após a II Guerra Mundial, as internações psiquiátricas por alcoolismo quadruplicaram. Isso nos dá uma idéia da dimensão do problema (produção da bebida e doença crônica incurável).

           Entre os anos de 1935 e 1937 o consumo anual per capita de vodka na Rússia era de 3,90 L e o de vinho 0,98 L. Neste período o consumo anual de álcool puro per capita era de 2,80 L, o equivalente a 2.240 g de álcool por pessoa por ano. O governo russo, que tinha o controle centralizado das informações de saúde e dos serviços de educação e propaganda, resolveu adotar algumas medidas para reduzir a magnitude desse problema de saúde, social e financeiro. Ele fez campanhas educacionais, restringiu a comercialização de vodka em locais públicos (o que foi difícil de acontecer e controlar), aumentou o preço do litro da vodka de 2,50 para 4,00 rublos e do vinho de 1,00 para 2,50 rublos. A intenção era inibir o consumo de vodka em detrimento do de vinho. Com isso a produção de vinho na Rússia aumentou de 1940 para 1960 em mais de 400% (de 190.695.000 L para 770.680.000 L). Com essas medidas o consumo anual per capita de vodka entre os anos 1948 e 1950 caiu para 2,80 L e o de vinho aumentou para 1,29L. Isso resultou numa redução de 34% do consumo per capita de álcool puro, que passou a ser de 1,85 L, o equivalente a 1.480 g de álcool per capita.

            As medidas adotadas pelo governo russo, que incluíram o incentivo do consumo de vinho em detrimento do de vodka, literalmente diminuíram o peso do alcoolismo na Rússia.
PARA SABER MAIS:  Leia Wortis J. Am J Public Health Nations Health. 1963 Oct; 53(10): 1644-1655.











DEDICO: Essa matéria a a todos que desejam ter mais qualidade de vida.
Aprenda mais e ganhe saúde, com Sommelier Eduardo A. Ferré. Também matérias no Jornal Regiao em Foco, 20 programas já realizados na RADIO CONTINENTAL DE CAMPOS-RJ. com o PATROCINIO DO VINHO PERGOLA = SEJA VOCẼ TAMBÉM UM PATROCINADOR DA SAÚDE. Mais dicas, sorteios, duvidas, aulas particulares, cursos, palestras, viagens, confraria na  sua   casa  ou  empresa  solicite  aqui  em  bmibrasil@bol.com.br tel 55 (22) vivo 9804-7780 claro 9237-0226 fixo 3056-0488 = plantão 24 hs 365 dias por ano. Agradeço = Thanks.
Patrocínio:
Seja você também um patrocinador
 e ajude a dar mais saúde a quem vocẽ ama, igual a todas do icone patrocinio.


TRADUZIDO

Alcoholism is a serious problem. Not only a medical problem but also a social and family labor. Some countries, particularly in Europe, are facing serious problems with heavy drinkers. Such are considered men who drink more than 40 g alcohol (equivalent to 400 ml wine at 12.5 ° GL) per day and women who drink more than 20 g alcohol (equivalent to 200 ml of wine to 12, 5 ° GL) per day. According to documents of the European Community, there, 12% of adults fall into this category. In Brazil, according to data from the World Health Organization, only 2.2% among adults who drink alcohol were classified as heavy drinkers. These numbers, though relevant, are less significant when considering the leading causes of death. Mortality due to alcohol consumption, as reported by the World Health Organization, is less significant than the deaths caused by high blood pressure, cigarette smoking, high cholesterol, malnutrition, unsafe sex, low vegetable consumption, obesity and even
sedentary lifestyle.

            
According to the World Health Organization who drank more than 80 g of alcohol (equivalent to 800 ml of wine at 12.5 ° GL) per day, after 10 years will most probably a problem with that. Significant proportion of heavy drinkers will have problems for alcohol abuse, but not all.
This is very individual and depends on various factors such as sex, body weight, more specifically to the liver weight, the amount of enzymes that metabolize alcohol and genetic constitution of each individual.

            
The documents of the World Health Organization, the European Community and the Pan American Health Organization do not distinguish between different types of beverages. But they exist and are significant. In Brazil, for example, alcohol consumption occurs 10 times as beer and wine which distillates. Just as analgesics, alcoholic beverages have differences between them. The acetylsalicylic acid (Aspirin ®), Dipyrone (Novalgina ®) and Acetaminophen (Tylenol ®) are all analgesics, but with metabolism and para-effects. Likewise wine beer and liquor are all alcoholic beverages, but with different behaviors.
Several studies in the literature show important differences between benefits and harms caused by wine, beer and spirits.

            
Dr. Becker and colleagues at the Center for Prospective Population Studies Copenhagen, Denmark, assessing 30,630 people found that drinking the same amount of alcohol, wine drinkers have a significantly lower chance of developing cirrhosis drinkers of beer and spirits.

           
Dr. Groembaek and colleagues at the National Institute of Public Health, Copenhagen, Denmark, on analysis of more than 10,300 people who usually drink alcohol, concluded that "moderate drinkers of wine have lower risk of becoming abusive drinkers and drinkers
problem than those who drank beer and spirits, and this is reflected in morbidity and mortality. "

           
Dr. Smart and Dr. Walsh, with the objective of evaluating the different alcoholic beverages on adolescent problem behavior, analyzed the data of 1,557 students drink alcohol that contained the data of the survey of drug users in Ontario, Canada, year 1991. They found delinquent behavior only in drinkers of beer and spirits. Yet when consumed more than five doses per day (equivalent to more than 40 g alcohol).
In their opinion "the wine seems to be the beverage of moderation."

           
The same Dr. Smart in 1994, made another interesting study, which aimed to see the impact of different types of drinks in heavy drinkers. This study included 8,758 people in Canada. He concluded that those who take wine by alcohol poisoning suffers less and has less alcohol problems than those who drank beer and spirits, to equivalent amounts of alcohol. These data were independent of sex, age, amount and frequency of intake.
He also points out that people who drank wine were usually with the meals, which makes it easier to control excessive intake and decreases the concentration of alcohol in blood.

            
These findings led Dr. Smart to publish in 1996 a new study. Now analyzing the behavior and the social consequences of consumption of different alcoholic beverages. He came to some interesting conclusions: beer and distilled cause more social and behavioral problems that wine, Brandy, in the same doses of alcohol cause more emotional and aggressive responses that beer and wine, the consumption of spirits increases the alcohol concentration blood faster than beer, for the same task and the same dose of alcohol, beer causes less damage than Brandy; beer drinkers are more prone to traffic problems.
The researcher suggests that to do more studies to confirm their findings.


           
Dr. Grunewald and colleagues at the Prevention Research Center in California, analyzed deaths from cirrhosis within 12 years in 50 states of the United States, considering the different alcoholic beverages.
They found an increased rate of mortality from cirrhosis only for drinkers distillates.

           
Another interesting study was developed by Dr. Bode and colleagues at the University of Hohenheim, Stuttgart, Germany. He found that people who eat pork and drink beer have increased the chance of developing liver disease by alcohol.
On the other hand those who drink wine and eat pork have a protection to develop this type of disease.

            
The wine shows, in observational studies, such as drinking less alcohol causes problems. Dr Agnes Simnjonyi and colleagues in the Department of Biochemistry and Pharmacology, University of Missouri, Columbia, USA, suggest that this protection is due to wine polyphenols which inhibit some of the harmful effects of alcohol. This was somewhat confirmed by Dr. Sillanaukee and colleagues at the Medical School of Tampere, Finland. The dosage of Carbohydrate Deficient Transferrin with is an excellent marker of organ damage by alcohol. These researchers studied people divided into four groups. One of them received only water and was the control group. The other three groups received wine, beer or distilled at a dose equivalent to 40 g of alcohol daily. At baseline and after 12 weeks all had dosed its Carbohydrate Deficient Transferrin with.
At the end of 12 weeks the group receiving water values ​​were unchanged; groups receiving increased beer and spirits and wine group that received decreased!

           
Admittedly abusive intake of alcohol causes damage organic, social, family and work. And they are worth it!
Therefore it is important to pay attention to the warnings provided in this text.

         



 
So unwise as to recommend alcohol for all people omit is that the intake and moderate, regular, along with food, for those who do not have contraindications to alcohol consumption is beneficial to health. Equally important to consider is that the drinks are not all equal (like painkillers!).
This is an issue that must be addressed with clarity, honesty and without passions.
Wine for alcoholics in Russia

            
Alcoholism is a complex disease and incurable.
So worries health officials so long.


            
Alcoholics may have long periods of remission and even die from another cause but never get rid of this problem.
Will always have to be vigilant and treatment.

            
Alcoholism is an incurable bad for being complex. "It becomes an alcoholic who wants to" have warned E. Régis in Practice Manual of Medicine Mentale, Doin, Paris, 1982. Less than a third of normal drinkers become alcoholics. Therefore it can not be attributed solely to alcohol abuse the cause of this evil. It involves several aspects. To be a problem drinker, besides the regular intake of ethanol abuse and other important competing factors such as genetic, social, familial, biological and psychological.
The individual to become an alcoholic, needs to have a genetic predisposition to be activated by environmental factors.

            
Russia for centuries, has serious concerns with alcoholism, that there is almost exclusively by vodka binge. Are taken as strong inducers of high consumption followed the revolutionary struggles, three successive wars and the centenary of the Russian habit of producing and drinking plenty of vodka in social and family events. Before World War I, a third of all government spending Russian was covered with what arrecadava of companies producing vodka. It should be remembered that, apart from clandestine production, household production was not taxed. In Russia, after the Second World War, hospitalizations for alcoholism quadrupled.
This gives us an idea of ​​the scale of the problem (beverage production and a chronic incurable disease).

           
Between 1935 and 1937 the annual per capita consumption of vodka in Russia was 3.90 L and 0.98 L of wine During this period the annual consumption of pure alcohol per capita was 2.80 L, equivalent to 2240 g of alcohol per person per year. The Russian government, which had centralized control of health information and education services and advertising, decided to adopt some measures to reduce the magnitude of this health problem, social and financial. He made educational campaigns, restricted the sale of vodka in public places (which was hard to do and control), raised the price of a liter of vodka from 2.50 to 4.00 rubles and wine from 1.00 to 2, 50 rubles. The intention was to inhibit the consumption of vodka instead of wine. With that wine production in Russia increased from 1960 in 1940 to over 400% (from 190,695,000 to 770,680,000 L L). With these measures the annual per capita consumption of vodka between the years 1948 and 1950 and fell to 2.80 L of wine increased to 1.29 L.
This resulted in a 34% reduction in per capita consumption of pure alcohol, which increased to 1.85 L, equivalent to 1480 g of alcohol per capita.


            
The measures adopted by the Russian government, which included encouraging wine consumption at the expense of vodka literally dropped the weight of alcoholism in Russia.
TO LEARN MORE: Read Wortis J. Am J Public Health Nations Health. 1963 Oct, 53 (10): 1644-1655.